1°Parte Os pronomes demonstrativos demonstram a posição de um elemento qualquer em relação às pessoas do discurso, situando-os no espaço, no tempo ou no próprio discurso. Eles se apresentam em formas variáveis (gênero e número) e não variáveis.
Pronomes Demonstrativos
Primeira pessoa Este, estes, esta, estas, isto Segunda pessoa Esse, esses, essa, essas, isso Terceira pessoa Aquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo - As formas de primeira pessoa indicam proximidade de quem fala ou escreve:
Este senhor ao meu lado é o meu avô.
Os demonstrativos de primeira pessoa podem indicar também o tempo presente em relação a quem fala ou escreve.
Nestas últimas horas tenho me sentido mais cansado que nunca.
- as formas de segunda pessoa indicam proximidade da pessoa a quem se fala ou escreve:
Essa foto que tens na mão é antiga?
- os pronomes de terceira pessoa marcam posição próxima da pessoa de quem se fala ou posição distante dos dois interlocutores.
Aquela foto que ele tem na mão é antiga.
Uso do pronome demonstrativo
Os pronomes demonstrativos, além de marcar posição no espaço, marcam posição no tempo.
- Este (e flexões) marca um tempo atual ao ato da fala.
Neste instante minha irmã está trabalhando.
- Esse (e flexões) marca um tempo anterior relativamente próximo ao ato da fala.
No mês passado fui promovida no trabalho. Nesse mesmo mês comprei meu apartamento. - Aquele (e flexões) marca um tempo remotamente anterior ao ato da fala.
Meu avô nasceu na década de 1930. Naquela época podia-se caminhar à noite em segurança.
Os pronomes demonstrativos servem para fazer referência ao que já foi dito e ao que se vai dizer, no interior do discurso.
- Este (e flexões) faz referência àquilo que vai ser dito posteriormente.
Espero sinceramente isto: que seja muito feliz.
- Esse (e flexões) faz referência àquilo que já foi dito no discurso.
Que seja muito feliz: é isso que espero.
- Este em oposição à aquele quando se quer fazer referência a elementos já mencionados, este se refere ao mais próximo, aquele, ao mais distante.
Romance e Suspense são gêneros que me agradam, este me deixa ansioso, aquele, sensível.
- O (a, os, as) são pronomes demonstrativos quando se referem à aquele (s), aquela (s), aquilo, isso.
Parte 2- Mesmo e próprio, pronomes demonstrativos, designam um termo igual a outro que já ocorreu no discurso. As reclamações ao síndico não se alteram: são sempre as mesmas. *são usados como reforço dos pronomes pessoais. Ele mesmo passou a roupa. *como pronomes, concordam com o nome a que se referem. Ela própria veio à reunião. Eles próprios vieram à reunião. Os pronomes pessoais do caso reto exercem a função de sujeito ou predicativo do sujeito. São oito os pronomes pessoais do caso reto: SingularEu (1ª pessoa) Tu (2ª pessoa) Ele/Ela (3ª pessoa\com quem fala) [editar] PluralNós (1ª pessoa) Vós (2ª pessoa também pois está ligado ao verbo) Eles/Elas (3ª pessoa) Os pronomes do caso reto diferem dos do caso oblíquo pelo uso. Enquanto aqueles são usados somente como sujeito, esses são usados como complemento (repare que nós, vós, eles e elas podem ser tanto do caso reto quanto do oblíquo). O fato de certas construções permitirem o pronome pessoal do caso reto após preposição muitas vezes torna seu uso confuso.
Exemplo: Ele emprestou o livro para mim ler. Nesse caso, apesar de o pronome estar após uma preposição, ele não é complemento, e sim sujeito do verbo ler. Nesse caso, deve ser usado o pronome pessoal do caso reto: Exemplo: Ele emprestou o livro para eu ler.Pronome pessoal do caso reto é aquele que, na sentença, exerce a função de sujeito. Sendo um pronome ele carrega consigo as características próprias a essa classe gramatical, ou seja, é uma palavra que pode substituir um nome; qualificar um nome; determinar a pessoa do discurso. Os pronomes retos apresentam flexão de número, gênero (apenas na 3ª pessoa) e pessoa, sendo essa última a principal flexão porque marca a pessoa do discurso. Dessa forma, o quadro dos pronomes retos é assim configurado:
- 1ª pessoa do singular (eu): eu - 2ª pessoa do singular (tu): tu - 3ª pessoa do singular (ele, ela): ele, ela - 1ª pessoa do plural (nós): nós - 2ª pessoa do plural (vós): vós - 3ª pessoa do plural (eles, elas): eles, elas Frequentemente se observa a omissão do pronome reto em Língua Portuguesa. Isso se dá porque as formas verbais marcam, através de suas desinências, as pessoas do verbo indicadas pelo pronome reto (ex.: Dormi cedo ontem; Fizemos boa viagem). É importante conhecer algumas outras particularidades dos pronomes retos, tais como: Outra dúvida freqüente é a contração do pronome com a preposição de quando esta rege o verbo: Exemplo: Está na hora dela ir embora, já são oito horas. Embora na linguagem coloquial,essa construção seja comum, a norma padrão recomenda que não haja a contração, visto que o pronome em questão é o sujeito da oração. O caso oblíquo ou caso objetivo é uma classificação de caso gramatical, usada genericamente para qualquer caso que não seja o nominativo.
Parte 3 No português existem os seguintes pronomes pessoais do caso oblíquo: Caso reto Caso oblíquo Oblíquo átono Oblíquo tônico eu me mim comigo tu te ti contigo ele o lhe ele consigo se si ela a lhe ela consigo se si nós nos nós conosco vós vos vós convosco eles os lhes eles consigo se si elas as lhes elas consigo se si Função: Objeto direto Dativo Objeto indireto Comitativo
Os pronomes oblíquos átonos "me", "te", "nos", "vos", "o", "os", "a", "as" e "se" indicam o objeto direto e seguem regras de colocação pronominal para determinar sua colocação em relação ao verbo. Os pronomes oblíquos átonos "me", "te", "nos", "vos", "lhe", "lhes" e "se" indicam o objeto indireto com a preposição a, omitindo-a. Também devem seguir as regras de colocação pronominal. Os pronomes oblíquos tônicos "mim", "ti", "nós", "vós", "ele", "eles", "ela", "elas" e "si" são usados a seguir de qualquer preposição, exceto "com". Os pronomes oblíquos tônicos "comigo", "contigo", "conosco", "convosco" e "consigo" indicam o caso comitativo, substituindo o uso da preposição com. A diferença entre "se" e "si" com os demais pronomes é simples: enquanto "si" e "se" indicam voz reflexiva, "o", "a", "os", "as", "lhe" e "lhes" indicam ação ativa ou passiva. [editar] Contrações dos oblíquos átonos Oblíquos átonos podem ser usados simultaneamente, sendo, dessa forma, contraídos. Essas construções são incomuns no português coloquial e tidas como arcaísmos mesmo na língua culta. me te lhe nos vos lhes o mo to lho no-lo vo-lo lho a ma ta lha no-la vo-la lha os mos tos lhos no-los vo-los lhos as mas tas lhas no-las vo-las lhas
Indicam uma das três pessoas do discurso, substituindo um substantivo. Podem também representar, quando na 3ª pessoa, uma forma nominal anteriormente expressa (A moça era a melhor secretária, ela mesma agendava os compromissos do chefe). A seguir um quadro com todas as formas do pronome pessoal: Pronomes pessoais Número Pessoa Pronomes retos Pronomes oblíquos Átonos Tônicos singular primeira segunda terceira eu tu ele, ela me te o, a, lhe, se mim, comigo ti, contigo ele, ela, si, consigo plural primeira segunda terceira nós vós eles, elas nos vos os, as, lhes, se nós, conosco vós, convosco eles, elas, si, consigo Os pronomes pessoais apresentam variações de forma dependendo da função sintática que exercem na frase. Os pronomes pessoais retos desempenham, normalmente, função de sujeito; enquanto os oblíquos, geralmente, de complemento. Os pronomes oblíquos tônicos devem vir regidos de preposição. Em comigo, contigo, conosco e convosco, a preposição com já é parte integrante do pronome. Os pronomes de tratamento estão enquadrados nos pronomes pessoais. São empregados como referência à pessoa com quem se fala (2ª pessoa), entretanto, a concordância é feita com a 3ª pessoa. Também são considerados pronomes de tratamento as formas você, vocês (provenientes da redução de Vossa Mercê), Senhor, Senhora e Senhorita. Quanto ao emprego, as formas oblíquas o, a, os, as completam verbos que não vêm regidos de preposição; enquanto lhe e lhes para verbos regidos das preposições a ou para (não expressas).
Parte 4 Apesar de serem usadas pouco, as formas mo, to, no-lo, vo-lo, lho e flexões resultam da fusão de dois objetos, representados por pronomes oblíquos (Ninguém mo disse = ninguém o disse a mim). Os pronomes átonos o, a, os e as viram lo(a/s), quando associados a verbos terminados em r, s ou z e viram no(a/s), se a terminação verbal for em ditongo nasal. Os pronomes o/a (s), me, te, se, nos, vos desempenham função se sujeitos de infinitivo ou verbo no gerúndio, junto ao verbo fazer, deixar, mandar, ouvir e ver (Mandei-o entrar / Eu o vi sair / Deixei-as chorando). A forma você, atualmente, é usada no lugar da 2ª pessoa (tu/vós), tanto no singular quanto no plural, levando o verbo para a 3ª pessoa. Já as formas de tratamento serão precedidas de Vossa, quando nos dirigirmos diretamente à pessoa e de Sua, quando fizermos referência a ela. Troca-se na abreviatura o V. pelo S. Quando precedidos de preposição, os pronomes retos (exceto eu e tu) passam a funcionar como oblíquos. Eu e tu não podem vir precedidos de preposição, exceto se funcionarem como sujeito de um verbo no infinitivo (Isto é para eu fazer ≠ para mim fazer). Os pronomes acompanhados de só ou todos, ou seguido de numeral, assumem forma reta e podem funcionar como objeto direto (Estava só ele no banco / Encontramos todos eles). Os pronomes me, te, se, nos, vos podem ter valor reflexivo, enquanto se, nos, vos - podem ter valor reflexivo e recíproco. As formas si e consigo têm valor exclusivamente reflexivo e usados para a 3ª pessoa. Já conosco e convosco devem aparecer na sua forma analítica (com nós e com vós) quando vierem com modificadores (todos, outros, mesmos, próprios, numeral ou oração adjetiva). Os pronomes pessoais retos podem desempenhar função de sujeito, predicativo do sujeito ou vocativo, este último com tu e vós (Nós temos uma proposta / Eu sou eu e pronto / Ó, tu, Senhor Jesus). Quanto ao uso das preposições junto aos pronomes, deve-se saber que não se pode contrair as preposições de e em com pronomes que sejam sujeitos (Em vez de ele continuar, desistiu ≠ Vi as bolsas dele bem aqui). Os pronomes átonos podem assumir valor possessivo (Levaram-me o dinheiro / Pesavam-lhe os olhos), enquanto alguns átonos são partes integrantes de verbos como suicidar-se, apiedar-se, condoer-se, ufanar-se, queixar-se, vangloriar-se. Já os pronomes oblíquos podem ser usados como expressão expletiva (Não me venha com essa)
Aquela com quem se fala, eles se comportam como pronomes de 3ª pessoa. O exemplo mais simples é o do pronome você muito empregado no português coloquial do Brasil. Veja:
Ou seja, gramaticalmente, é incorreto dizer "tu é" assim como "você és", mesmo que em certos lugares do Brasil já seja comum usar-se o "tu" com o verbo na 3ª pessoa. Os pronomes de tratamento podem ser informais, como o "você", mas podem ser bastante formais, como é o caso dos pronomes de reverência. Conheça todos os pronomes de tratamento e saiba quando empregá-los no quadro abaixo. Pronomes de tratamento Abreviaturas Pronome Singular Plural Emprego você v. tratamento informal o(s) senhor(es), a(s) senhora(s) sr. sra. srs. sras. tratamento formal ou cerimonioso Vossa Alteza V.A. VV.AA. príncipes, princesas, duques Vossa Eminência V. Em.a V.Em.as cardeais Vossa Excelência V.Ex.a V.Ex.as altas autoridades Vossa Magnificência V.Mag.a V.Mag.as reitores de universidades Vossa Majestade V.M. VV.MM. reis, imperadores Vossa Reverendíssima V.Rev.ma V.Rev.mas sacerdotes Vossa Senhoria V.S.a V.S.as autoridades, tratamento respeitoso, correspondência comercial Vossa Santidade V.S. Papa, Dalai Lama
Há mais dois pontos a esclarecer acerca dos pronomes de tratamento: 1. Ao se dirigir respeitosamente a uma autoridade, você usa o "Vossa". Ex.: • Vossa Excelência foi muito útil na resolução do problema. Ao se dirigir a outra pessoa, referindo-se àquela mesma autoridade, você usa o "Sua". Ex. • Sua Excelência, o deputado José, foi muito útil na resolução do problema. 2. Ao usar o pronome de tratamento como vocativo (para chamar, avisar, interpelar), dispensa-se o pronome possessivo (Vossa, Sua). Ex.: • Cuidado, Excelência! • Perdão, Alteza! • Atenção, Majestade!
Trabalho feito por makis villandew Peres de oliveira do 09 ano f
1°Parte Os pronomes demonstrativos demonstram a posição de um elemento qualquer em relação às pessoas do discurso, situando-os no espaço, no tempo ou no próprio discurso.
ResponderExcluirEles se apresentam em formas variáveis (gênero e número) e não variáveis.
Pronomes Demonstrativos
Primeira pessoa Este, estes, esta, estas, isto
Segunda pessoa Esse, esses, essa, essas, isso
Terceira pessoa Aquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo
- As formas de primeira pessoa indicam proximidade de quem fala ou escreve:
Este senhor ao meu lado é o meu avô.
Os demonstrativos de primeira pessoa podem indicar também o tempo presente em relação a quem fala ou escreve.
Nestas últimas horas tenho me sentido mais cansado que nunca.
- as formas de segunda pessoa indicam proximidade da pessoa a quem se fala ou escreve:
Essa foto que tens na mão é antiga?
- os pronomes de terceira pessoa marcam posição próxima da pessoa de quem se fala ou posição distante dos dois interlocutores.
Aquela foto que ele tem na mão é antiga.
Uso do pronome demonstrativo
Os pronomes demonstrativos, além de marcar posição no espaço, marcam posição no tempo.
- Este (e flexões) marca um tempo atual ao ato da fala.
Neste instante minha irmã está trabalhando.
- Esse (e flexões) marca um tempo anterior relativamente próximo ao ato da fala.
No mês passado fui promovida no trabalho. Nesse mesmo mês comprei meu apartamento.
- Aquele (e flexões) marca um tempo remotamente anterior ao ato da fala.
Meu avô nasceu na década de 1930. Naquela época podia-se caminhar à noite em segurança.
Os pronomes demonstrativos servem para fazer referência ao que já foi dito e ao que se vai dizer, no interior do discurso.
- Este (e flexões) faz referência àquilo que vai ser dito posteriormente.
Espero sinceramente isto: que seja muito feliz.
- Esse (e flexões) faz referência àquilo que já foi dito no discurso.
Que seja muito feliz: é isso que espero.
- Este em oposição à aquele quando se quer fazer referência a elementos já mencionados, este se refere ao mais próximo, aquele, ao mais distante.
Romance e Suspense são gêneros que me agradam, este me deixa ansioso, aquele, sensível.
- O (a, os, as) são pronomes demonstrativos quando se referem à aquele (s), aquela (s), aquilo, isso.
Recuso o que eles falam. (aquilo)
Parte 2- Mesmo e próprio, pronomes demonstrativos, designam um termo igual a outro que já ocorreu no discurso.
ResponderExcluirAs reclamações ao síndico não se alteram: são sempre as mesmas.
*são usados como reforço dos pronomes pessoais.
Ele mesmo passou a roupa.
*como pronomes, concordam com o nome a que se referem.
Ela própria veio à reunião.
Eles próprios vieram à reunião.
Os pronomes pessoais do caso reto exercem a função de sujeito ou predicativo do sujeito.
São oito os pronomes pessoais do caso reto:
SingularEu (1ª pessoa)
Tu (2ª pessoa)
Ele/Ela (3ª pessoa\com quem fala)
[editar] PluralNós (1ª pessoa)
Vós (2ª pessoa também pois está ligado ao verbo)
Eles/Elas (3ª pessoa)
Os pronomes do caso reto diferem dos do caso oblíquo pelo uso. Enquanto aqueles são usados somente como sujeito, esses são usados como complemento (repare que nós, vós, eles e elas podem ser tanto do caso reto quanto do oblíquo). O fato de certas construções permitirem o pronome pessoal do caso reto após preposição muitas vezes torna seu uso confuso.
Exemplo: Ele emprestou o livro para mim ler.
Nesse caso, apesar de o pronome estar após uma preposição, ele não é complemento, e sim sujeito do verbo ler. Nesse caso, deve ser usado o pronome pessoal do caso reto:
Exemplo: Ele emprestou o livro para eu ler.Pronome pessoal do caso reto é aquele que, na sentença, exerce a função de sujeito.
Sendo um pronome ele carrega consigo as características próprias a essa classe gramatical, ou seja, é uma palavra que pode
substituir um nome;
qualificar um nome;
determinar a pessoa do discurso. Os pronomes retos apresentam flexão de número, gênero (apenas na 3ª pessoa) e pessoa, sendo essa última a principal flexão porque marca a pessoa do discurso. Dessa forma, o quadro dos pronomes retos é assim configurado:
- 1ª pessoa do singular (eu): eu
- 2ª pessoa do singular (tu): tu
- 3ª pessoa do singular (ele, ela): ele, ela
- 1ª pessoa do plural (nós): nós
- 2ª pessoa do plural (vós): vós
- 3ª pessoa do plural (eles, elas): eles, elas
Frequentemente se observa a omissão do pronome reto em Língua Portuguesa. Isso se dá porque as formas verbais marcam, através de suas desinências, as pessoas do verbo indicadas pelo pronome reto (ex.: Dormi cedo ontem; Fizemos boa viagem).
É importante conhecer algumas outras particularidades dos pronomes retos, tais como:
Outra dúvida freqüente é a contração do pronome com a preposição de quando esta rege o verbo:
Exemplo: Está na hora dela ir embora, já são oito horas.
Embora na linguagem coloquial,essa construção seja comum, a norma padrão recomenda que não haja a contração, visto que o pronome em questão é o sujeito da oração.
O caso oblíquo ou caso objetivo é uma classificação de caso gramatical, usada genericamente para qualquer caso que não seja o nominativo.
Parte 3
ResponderExcluirNo português existem os seguintes pronomes pessoais do caso oblíquo:
Caso reto Caso oblíquo
Oblíquo átono Oblíquo tônico
eu me mim comigo
tu te ti contigo
ele o lhe ele consigo
se si
ela a lhe ela consigo
se si
nós nos nós conosco
vós vos vós convosco
eles os lhes eles consigo
se si
elas as lhes elas consigo
se si
Função: Objeto direto
Dativo
Objeto indireto
Comitativo
Os pronomes oblíquos átonos "me", "te", "nos", "vos", "o", "os", "a", "as" e "se" indicam o objeto direto e seguem regras de colocação pronominal para determinar sua colocação em relação ao verbo.
Os pronomes oblíquos átonos "me", "te", "nos", "vos", "lhe", "lhes" e "se" indicam o objeto indireto com a preposição a, omitindo-a. Também devem seguir as regras de colocação pronominal.
Os pronomes oblíquos tônicos "mim", "ti", "nós", "vós", "ele", "eles", "ela", "elas" e "si" são usados a seguir de qualquer preposição, exceto "com".
Os pronomes oblíquos tônicos "comigo", "contigo", "conosco", "convosco" e "consigo" indicam o caso comitativo, substituindo o uso da preposição com.
A diferença entre "se" e "si" com os demais pronomes é simples: enquanto "si" e "se" indicam voz reflexiva, "o", "a", "os", "as", "lhe" e "lhes" indicam ação ativa ou passiva.
[editar] Contrações dos oblíquos átonos
Oblíquos átonos podem ser usados simultaneamente, sendo, dessa forma, contraídos. Essas construções são incomuns no português coloquial e tidas como arcaísmos mesmo na língua culta.
me te lhe nos vos lhes
o mo to lho no-lo vo-lo lho
a ma ta lha no-la vo-la lha
os mos tos lhos no-los vo-los lhos
as mas tas lhas no-las vo-las lhas
Indicam uma das três pessoas do discurso, substituindo um substantivo. Podem também representar, quando na 3ª pessoa, uma forma nominal anteriormente expressa (A moça era a melhor secretária, ela mesma agendava os compromissos do chefe).
A seguir um quadro com todas as formas do pronome pessoal:
Pronomes pessoais
Número Pessoa Pronomes retos Pronomes oblíquos
Átonos Tônicos
singular primeira
segunda
terceira eu
tu
ele, ela me
te
o, a, lhe, se mim, comigo
ti, contigo
ele, ela, si, consigo
plural primeira
segunda
terceira nós
vós
eles, elas nos
vos
os, as, lhes, se nós, conosco
vós, convosco
eles, elas, si, consigo
Os pronomes pessoais apresentam variações de forma dependendo da função sintática que exercem na frase. Os pronomes pessoais retos desempenham, normalmente, função de sujeito; enquanto os oblíquos, geralmente, de complemento.
Os pronomes oblíquos tônicos devem vir regidos de preposição. Em comigo, contigo, conosco e convosco, a preposição com já é parte integrante do pronome.
Os pronomes de tratamento estão enquadrados nos pronomes pessoais. São empregados como referência à pessoa com quem se fala (2ª pessoa), entretanto, a concordância é feita com a 3ª pessoa. Também são considerados pronomes de tratamento as formas você, vocês (provenientes da redução de Vossa Mercê), Senhor, Senhora e Senhorita.
Quanto ao emprego, as formas oblíquas o, a, os, as completam verbos que não vêm regidos de preposição; enquanto lhe e lhes para verbos regidos das preposições a ou para (não expressas).
Parte 4
ResponderExcluirApesar de serem usadas pouco, as formas mo, to, no-lo, vo-lo, lho e flexões resultam da fusão de dois objetos, representados por pronomes oblíquos (Ninguém mo disse = ninguém o disse a mim).
Os pronomes átonos o, a, os e as viram lo(a/s), quando associados a verbos terminados em r, s ou z e viram no(a/s), se a terminação verbal for em ditongo nasal.
Os pronomes o/a (s), me, te, se, nos, vos desempenham função se sujeitos de infinitivo ou verbo no gerúndio, junto ao verbo fazer, deixar, mandar, ouvir e ver (Mandei-o entrar / Eu o vi sair / Deixei-as chorando).
A forma você, atualmente, é usada no lugar da 2ª pessoa (tu/vós), tanto no singular quanto no plural, levando o verbo para a 3ª pessoa.
Já as formas de tratamento serão precedidas de Vossa, quando nos dirigirmos diretamente à pessoa e de Sua, quando fizermos referência a ela. Troca-se na abreviatura o V. pelo S.
Quando precedidos de preposição, os pronomes retos (exceto eu e tu) passam a funcionar como oblíquos. Eu e tu não podem vir precedidos de preposição, exceto se funcionarem como sujeito de um verbo no infinitivo (Isto é para eu fazer ≠ para mim fazer).
Os pronomes acompanhados de só ou todos, ou seguido de numeral, assumem forma reta e podem funcionar como objeto direto (Estava só ele no banco / Encontramos todos eles).
Os pronomes me, te, se, nos, vos podem ter valor reflexivo, enquanto se, nos, vos - podem ter valor reflexivo e recíproco.
As formas si e consigo têm valor exclusivamente reflexivo e usados para a 3ª pessoa. Já conosco e convosco devem aparecer na sua forma analítica (com nós e com vós) quando vierem com modificadores (todos, outros, mesmos, próprios, numeral ou oração adjetiva).
Os pronomes pessoais retos podem desempenhar função de sujeito, predicativo do sujeito ou vocativo, este último com tu e vós (Nós temos uma proposta / Eu sou eu e pronto / Ó, tu, Senhor Jesus).
Quanto ao uso das preposições junto aos pronomes, deve-se saber que não se pode contrair as preposições de e em com pronomes que sejam sujeitos (Em vez de ele continuar, desistiu ≠ Vi as bolsas dele bem aqui).
Os pronomes átonos podem assumir valor possessivo (Levaram-me o dinheiro / Pesavam-lhe os olhos), enquanto alguns átonos são partes integrantes de verbos como suicidar-se, apiedar-se, condoer-se, ufanar-se, queixar-se, vangloriar-se.
Já os pronomes oblíquos podem ser usados como expressão expletiva (Não me venha com essa)
Aquela com quem se fala, eles se comportam como pronomes de 3ª pessoa. O exemplo mais simples é o do pronome você muito empregado no português coloquial do Brasil. Veja:
ResponderExcluirOu seja, gramaticalmente, é incorreto dizer "tu é" assim como "você és", mesmo que em certos lugares do Brasil já seja comum usar-se o "tu" com o verbo na 3ª pessoa.
Os pronomes de tratamento podem ser informais, como o "você", mas podem ser bastante formais, como é o caso dos pronomes de reverência. Conheça todos os pronomes de tratamento e saiba quando empregá-los no quadro abaixo.
Pronomes de tratamento
Abreviaturas
Pronome Singular Plural Emprego
você v. tratamento informal
o(s) senhor(es), a(s) senhora(s) sr.
sra. srs.
sras. tratamento formal ou cerimonioso
Vossa Alteza V.A. VV.AA. príncipes, princesas, duques
Vossa Eminência V. Em.a V.Em.as cardeais
Vossa Excelência V.Ex.a V.Ex.as altas autoridades
Vossa Magnificência V.Mag.a V.Mag.as reitores de universidades
Vossa Majestade V.M. VV.MM. reis, imperadores
Vossa Reverendíssima V.Rev.ma V.Rev.mas sacerdotes
Vossa Senhoria V.S.a V.S.as autoridades, tratamento respeitoso, correspondência comercial
Vossa Santidade V.S. Papa, Dalai Lama
Há mais dois pontos a esclarecer acerca dos pronomes de tratamento:
1. Ao se dirigir respeitosamente a uma autoridade, você usa o "Vossa". Ex.:
• Vossa Excelência foi muito útil na resolução do problema.
Ao se dirigir a outra pessoa, referindo-se àquela mesma autoridade, você usa o "Sua". Ex.
• Sua Excelência, o deputado José, foi muito útil na resolução do problema.
2. Ao usar o pronome de tratamento como vocativo (para chamar, avisar, interpelar), dispensa-se o pronome possessivo (Vossa, Sua). Ex.:
• Cuidado, Excelência!
• Perdão, Alteza!
• Atenção, Majestade!
Trabalho feito por makis villandew Peres de oliveira do 09 ano f